Na tarde de terça-feira, 19, o gerente da Ouvidoria Setorial da Seinfra, Danilo Borges Garcia Carvalho, ministrou a palestra “A Importância da Atividade de Ouvidoria na Governança, Gestão de Risco e o Valor do Controle Social” para os servidores da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego).

Através de uma dinâmica interativa, Danilo destacou a relevância de o foco da gestão pública estar no cidadão. “O cidadão é o elo mais importante de toda a cadeia, e ter uma gestão pública voltada para suas necessidades é essencial. No entanto, o mais valioso é saber, diretamente de quem está no dia a dia, quais são suas demandas específicas”, afirmou.

Ele explicou que, além do controle interno realizado pela autogestão, pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pelos órgãos externos como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público (MP) e o poder legislativo, o controle social, realizado pelo próprio cidadão, é o mais efetivo e eficiente. Segundo o gerente, esse tipo de controle é realizado em tempo real e em todos os lugares, sendo também o de menor custo.

O Papel da Ouvidoria

A Ouvidoria tem justamente a função de ouvir o cidadão, garantindo que a gestão pública seja mais assertiva nas suas ações. Por meio dessa ferramenta, a administração pública obtém dados cruciais sobre as necessidades da população, o que agrada ou desagrada os cidadãos, além de identificar as políticas públicas mais bem aceitas.

Esses dados geram análises regionais realizadas pelo Instituto Mauro Borges, que apontam, detalhadamente, as reclamações, elogios, denúncias e solicitações dos cidadãos, segmentados por órgãos governamentais. A partir dessas informações, o governo pode tomar decisões mais eficazes, como redistribuir políticas públicas, corrigir falhas no atendimento e ajustar a aplicação de recursos públicos.

Danilo destacou, ainda, que Goiás é o único estado do país que atende 100% dos requisitos de transparência pública, segundo a avaliação anual promovida pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). “A nossa Lei Estadual de Acesso à Informação é ainda mais arrojada do que a legislação nacional”, afirmou.