O projeto de implantação de um pátio de triagem no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) teve novo avanço na tarde desta quarta-feira, 7, com a apresentação do Estudo de Pré-Viabilidade do projeto pelo Grupo de Trabalho (GT) ao presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Jr.

O GT é composto por 12 colaboradores da Codego e da Goiás Parcerias, e participaram da reunião o presidente da Goiás Parcerias, Diego Soares, os diretores e superintendentes da Codego, além dos membros do GT do projeto Pátio de Triagem.

O pátio de triagem tem como objetivo organizar e apoiar o disciplinamento do fluxo de veículos pesados utilizados nos transportes de cargas destinadas ou provenientes das empresas instaladas no distrito, por meio de um sistema de integração do processo de agendamento e infraestrutura física de apoio. “A ideia é fazer uma gestão da logística não só do Daia, mas de toda a região metropolitana”, observou o presidente Francisco Jr. Ele deu exemplo de um motorista de carga cujo destino seja Senador Canedo, a uma hora de Anápolis, e que também poderia utilizar a estrutura do pátio de triagem.

No Estudo de Pré-Viabilidade foi demonstrado que, por apenas um acesso ao Daia, transitam por dia cerca de 250 caminhões de carga, que demandam não apenas áreas para estacionar, mas de diversos serviços: segurança, borracharia, área de convivência e postos de combustível. O Grupo de Trabalho à frente do estudo levantou que, em pátios de triagem que já funcionam no país, como no Porto de Suape, em Pernambuco, e no de Paranaguá, no Paraná, há uma diversidade de serviços de conveniência como academias, espaço kids, lavanderia, barbearia, lanchonete, além da prestação de serviços para o motorista como borracharia, oficinas, postos de combustíveis, dentre outros.

O Daia dispõe de uma área de 650 mil metros quadrados para a implantação do pátio de triagem e outros serviços, que utilizando de inovação tecnológica, vão agilizar o fluxo de cargas e descargas, reduzir o tempo de espera do motorista, aumentando a produtividade, fluidez e organização no processo, além de oferecer comodidade e facilidades ao motorista.

O grupo trabalha com um prazo de um ano até a assinatura do contrato de concessão, previsto para agosto de 2025. O próximo passo será a criação de uma Comissão de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que vai elaborar o edital de PMI, a ser lançado em 60 dias. O edital de PMI é uma prática internacionalmente recomendada para se promover mais transparência e competitividade em processos de seleção, modelagem, licitação e contratação de projetos.