O superintendente de Projetos e Novos Negócios da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Paulo Araújo, representou o governador Ronaldo Caiado e a companhia em uma audiência pública promovida pelo Conselho Empresarial para o Daia (Consedaia), sobre a importância estratégica de Anápolis e de Goiás na rede ferroviária nacional e continental que está sendo construída.

Coube ao CEO do Grupo Petrocity, José Roberto Barbosa da Silva, apresentar o projeto, que vai conectar Goiás ao Porto de Vitória, no Espírito Santo, e ao Oceano Pacífico por meio da malha ferroviária do Peru. 

Estão localizados em Goiás os pontos-chave dessa rede ferroviária, sendo que Anápolis fará a ligação Norte e Sul do país e Mara Rosa se tornará o maior hub ferroviário do Brasil, conectando as ferrovias Norte-Sul, a Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), além da linha que irá chegar ao Oceano Pacífico pela malha ferroviária do Peru. Um braço da ferrovia também vai interligar Anápolis a Brasília, passando por Corumbá, Novo Gama e Valparaiso.  

Na audiência, foram discutidos os impactos da construção das novas redes férreas na economia da região. O superintendente Paulo Araújo observou que, apesar do transporte rodoviário ainda liderar a matriz do transporte nacional com aproximadamente 65% da malha, estudos na Agência Nacional Transportes Terrestres (ANTT) preveem que o Brasil deve aumentar em mais de 30% a malha ferroviária até 2030, que hoje soma 31 mil km. Ele destacou que o governo de Goiás possui ações para tratar sobre a Lei Estadual das Ferrovias e também está no radar desenvolver o Plano Estadual de Logística de Transportes e o Plano Estratégico Ferroviário, e a importância que o governador Ronaldo Caiado tem dado a esse tema em seu governo para o desenvolvimento econômico do estado.

Segundo o superintendente, a Codego e o Governo do Estado são parceiros nas ações que visam o desenvolvimento econômico do estado, e a gestão do governador e do presidente da companhia, Francisco Jr., não medem esforços para que os Distritos Industriais do estado tenham os eixos de expansão e modernização valorizados nessa gestão.