Mesmo com dois anos de cenários econômicos adversos, 2019 e
2020, Goiás apresentou números positivos na sua economia em 2021 e nos três
primeiros meses de 2022, o que demonstra uma forte retomada em todos os
indicadores. Levantamento feito nos dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) mostra crescimento de 1.236% em 2021 na comparação com
2020; e salto de 413% em 2021 comparado com 2019. Os números da balança
comercial também mostram que o esforço do Governo de Goiás no contexto da crise
sanitária não foi em vão. Houve avanço importante no comércio exterior, com as
exportações superando a casa dos US$ 9 bilhões no ano passado.

Segundo o Caged, Goiás teve saldo positivo de 21.550
empregos com carteira de trabalho assinada no ano de 2019. Em 2020, primeiro
ano da crise sanitária global provocada pela covid-19, os números de empregos
sofreram importante queda no território goiano: apenas 8.270 vagas em doze
meses.

O que se viu a seguir, no ano de 2021, após o governo
estabelecer uma série de ações para proteger os micro e pequenos empresários,
bem como reforçar a política de atração de investimentos e de patrocinar a
aprovação de uma nova legislação sobre incentivos fiscais, o ProGoiás, foi a
reação da economia. Em 2021, o Caged indicou saldo de 110.537 empregos e, em
2022, entre os meses de janeiro e março, já são 38.084. 

Com esse desempenho, Goiás ficou com primeira colocação na
geração de empregos na Região Centro-Oeste, considerando-se os últimos três
anos. O setor de serviços foi o que mais cresceu.

Comércio Exterior

Sob a gestão do governador Ronaldo Caiado, Goiás  chegou à marca de US$ 9,28 bilhões em
exportações e bateu recorde histórico com crescimento de 14,1%, em 2021, na
comparação com 2020. Já as importações deram um salto de 69,4%, saindo de US$
3,31 bilhões em 2020 para US$ 5,62 bilhões no ano passado. Com isso, a balança
comercial goiana fechou o período com superávit de US$ 3,66 bilhões.

Comparado com o ano de 2019, a alta da balança comercial é
ainda mais expressiva. As vendas internacionais cresceram 31,8%, um avanço de
mais de US$ 2,24 bilhões. Enquanto as compras do mesmo porte subiram 56,9%,
saindo de US$ 3,58 bilhões para US$ 5,62 bilhões. No cenário nacional, as
vendas goianas cooperaram com 3,3% das exportações brasileiras, que atingiram o
patamar de US$ 280,63 bilhões em 2021.

Entre os produtos que mais contribuíram para o recorde
histórico de exportações em 2021 estão o complexo de soja, que correspondeu a
46,1% do total vendido pelo Estado; seguido pelas carnes (19%); ferroligas
(8,9%); e o sulfeto de cobre (5,6%). Com alta nas vendas na comparação com
2020, estão o óleo de soja, com crescimento de 121,8%; o amianto (119,5%);
couro e derivados (43,7%); e o ouro (39,4%). Os países que mais receberam os
produtos goianos no ano foram a China (41,7%); Espanha (4,7%); e os Estados
Unidos (3,3%), sendo as cidades que mais fecharam vendas, Rio Verde (21,8%); Jataí
(6,7%); e Mozarlândia (5,8%).