Goiás registrou saldo positivo de 26.258 empregos com Carteira de
Trabalho assinada no ano de 2020, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged), órgão do Ministério da Economia. O resultado coloca
Goiás na primeira posição entre os Estados da Região Centro-Oeste e na quinta
posição nacional, atrás apenas de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Pará.
No setor agropecuário, Goiás foi o segundo Estado no País que mais criou postos
de trabalho, com 2.932 novas vagas de janeiro a dezembro.

O saldo total de 26.258 empregos em Goiás é o resultado de 526.965
admissões contra 500.707 desligamentos no período de doze meses, o que dá uma
variação positiva de 2,14%. No Brasil, o saldo no ano de 2020 também foi
positivo 142.690 (15.166.221 admissões e 15.023.531 desligamentos). No Estado,
no mês dezembro, o saldo foi de -866. No Brasil, no mesmo mês, também houve
registro de queda de -67.906. 

Ainda conforme aponta o Caged, a indústria de Goiás foi a grande
responsável para assegurar os números positivos com saldo no ano de 10.296
empregos. Depois vem a construção civil com 6.252, comércio com 5.377,
agropecuária com 2.932 e serviços com 1.401.

Apesar da pandemia que se iniciou em 2020, Goiás subiu duas
posições em relação ao resultado de 2019, quando foi o sétimo Estado a gerar
mais empregos formais no País. Segundo o Caged, em 2019 o Estado gerou um saldo
de 21.550 empregos com Carteira de Trabalho assinada.

“Sempre defendi a tese de que a melhor política social no mundo é
o emprego. E a atenção nossa hoje é exatamente em dar condições para que mais
oportunidades de emprego e renda sejam criadas em nosso Estado. Já conseguimos
resultados positivos importantes, apesar dos desafios impostos pela pandemia”,
destaca o governador Ronaldo Caiado. O balanço positivo reflete diretamente as
ações desenvolvidas pelo Estado durante a pandemia.

Apesar de no ranking dos setores que mais geraram postos de
trabalho em Goiás a agropecuária aparecer em quarto lugar, o segmento no Estado
se destacou no comparativo nacional. Conforme dados do Caged, de janeiro a
dezembro, o Estado registrou a abertura de 2.932 empregos no setor agropecuário
? atrás apenas de São Paulo.

Indústria de alimentos

A indústria, que inclui a produção de alimentos, também teve saldo
positivo na criação de novos postos de trabalho e totalizou a abertura de
10.296 empregos. O total corresponde ao quarto lugar no ranking nacional.

Na indústria ligada à produção de alimentos, que foi a atividade
que mais gerou empregos na indústria de transformação, foram 3.545 novas vagas
de trabalho, das quais 2.524 são ligadas ao abate e fabricação de produtos de
carne. Outras 753 vagas foram abertas na fabricação de conservas.

Outros destaques incluem: a fabricação de alimentos para animais,
que gerou 229 novos postos de trabalho; a fabricação de óleos e gorduras
vegetais e animais, com 137 novos postos; e a torrefação e moagem de café, com
53 novos postos.