O Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), tem acelerado a instalação de uma gigante da indústria de refrigerantes em Aparecida de Goiânia. Nesta sexta-feira (8), o presidente da Companhia, Marcos Cabral, se reuniu com o representante do Guaraná Mineiro, Marcelo Pedroso, para dar prosseguimento ao projeto.
A predileção da indústria é para instalar a planta fabril em uma área da Codego de 100 mil metros quadrados na região metropolitana de Goiânia, com posição estratégica próxima à rodovia BR-153, o que facilita o escoamento da produção. Anteriormente, a empresa vinha negociando um terreno menor com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, mas decidiu dar andamento ao projeto em áreas estatais mais abrangentes, que atendem ao pedido dos investidores.
O presidente da CODEGO, Marcos Cabral, ressaltou que o Estado tem destravado as questões jurídicas para atrair o maior número de empresas para Goiás.
– Por determinação do governador Ronaldo Caiado, estamos dando andamento a todos os documentos que estavam parados por anos e também acelerando a vinda de novas indústrias, como é o caso do Guaraná Mineiro, que está com o processo em estágio avançado, destacou.
Segundo o representante da Guaraná Mineiro, Marcelo Pedroso, o investimento inicial previsto para a nova unidade fabril é de R$ 100 milhões. Dessa maneira, a indústria pretende dobrar a sua produção total de refrigerantes e gerar aproximadamente 4,5 mil empregos diretos e indiretos em Goiás nos próximos três anos.
– Saímos muito animados da reunião de hoje e confiantes para instalar a fábrica logo em breve. Temos um planejamento e apenas nesta primeira etapa serão investidos um pouco mais de R$ 100 milhões. Mas novos investimentos já estão previstos para a segunda etapa. Os empresários querem trazer a fabricação das tampinhas e das pré-formas de garrafas pet, que eram produzidas em São Paulo, para essa unidade em Goiás, detalhou.
Empresa de Uberlândia (MG), o Guaraná Mineiro tem grande participação no mercado goiano, com aproximadamente 39% do consumo de refrigerantes do Estado.