No ápice da crise de
desemprego em Abadiânia gerada pela prisão do médium João Teixeira de Faria, o
João de Deus, o Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento
Econômico de Goiás (CODEGO), anuncia a chegada de uma nova fábrica no Distrito
Agroindustrial no município – administrado pela CODEGO.

As obras para
instalação da empresa de alimentos Kicaldo já começaram em área de 11,7 mil
metros quadrados (m²) e 80 postos diretos de trabalho serão gerados. Essa é a
primeira indústria que se instala na cidade depois do escândalo envolvendo o
líder religioso.

Outros dois
empreendimentos, dos segmentos de industrialização de polpa de açaí e de
sanitização, já ingressaram com a documentação para solicitar áreas no
município, resultado da ação da Companhia. Caso sejam aprovadas, elas iniciarão
as operações em breve. Juntas, as três empresas devem gerar 300 novos empregos.

– Estamos cumprindo uma
determinação do governador Ronaldo Caiado e da primeira-dama Gracinha Caiado,
do Gabinete de Políticas Sociais, para trazer desenvolvimento para Abadiânia e
a região do Entorno do Distrito Federal. Temos trabalhado diuturnamente para
trazer oportunidades de emprego e geração de renda para os goianos, destacou o
presidente da CODEGO, Marcos Cabral.

Mesmo assim, o
município ainda sofre com o desaparecimento de 2,5 mil empregos, muitos deles
ligados ao turismo religioso, segundo a estimativa da Prefeitura, e a Companhia
seguirá investindo na revitalização do parque industrial para atrair novos
empreendimentos e, consequentemente, gerar novos empregos para a região.

– Quero agradecer ao
governador Ronaldo Caiado, a primeira-dama Gracinha Caiado, e ao presidente
Marcos Cabral, que determinaram que Abadiânia fosse uma das prioridades do
governo. A vinda dessas empresas são de extrema importância para o município,
que tem sofrido muito com desemprego, destacou o prefeito de Abadiânia José
Diniz.