Neste sábado (6/11), o presidente da Companhia de
Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Renato de Castro, representou
Goiás e o Brasil e foi um dos palestrantes no III Fórum Municipal Internacional
BRICS + (IMBRICS), realizado em São Petersburgo, na Rússia. Castro discursou
por meio de videoconferência na sessão de painel “Porque a sobrevivência
das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) é tão importante para o Estado e a
economia, e como a pandemia afetou o desenvolvimento do ambiente de
negócios”.

No início de seu discurso, o presidente agradeceu o convite
e ressaltou que as pequenas e médias empresas foram as mais prejudicadas com a
crise econômica e industrial por possuírem limitações de reservas financeiras
para resistir a grandes períodos de crise e menor capacidade de endividamento.

Dentro desse prospecto, afirmou que o Governo de Goiás e a
Codego – empresa estatal que administra 35 distritos agroindustriais, buscaram
no momento de crise entender como o cenário pandêmico vinha se configurando e,
a partir das projeções de especialistas e do avanço da vacinação no Brasil,
realizar ações baseadas em planejamento estratégico a curto e médio prazo que
visassem impedir ou minimizar os efeitos da baixa atividade econômica,
incentivando e atraindo empresas para ampliar ou instalar seus negócios no
Estado de Goiás e, com essa proposta, vencer a recessão econômica, trazendo
desenvolvimento industrial e melhores condições de qualidade de vida para a
população.

“Enxergar as oportunidades e buscar soluções nos momentos de
crise permitiram ao Estado de Goiás e Codego encontrar caminhos que garantissem
o cumprimento de seu objetivo social de alavancar o crescimento industrial e a
geração de empregos”, afirmou Castro.

“E é importante destacar que o governador de Goiás, Ronaldo
Caiado, não mediu esforços na busca de medidas anticíclicas que minimizassem os
efeitos da baixa atividade econômica em nosso Estado. Criou medidas que têm
gerado um ambiente favorável ao aumento da atividade empresarial por meio do
incremento de incentivos voltados à expansão industrial, atração de novos
empreendimentos e criação de novos setores econômicos”, complementou.

Planejamento estratégico

No Brasil, segundo dados divulgados do último Produto
Interno Bruto (PIB), as pequenas empresas representam cerca de 54% dos empregos
formais registrados e a receita gerada por este nicho representa cerca de 27%
do PIB nacional. “Sendo assim, é notória e inquestionável a grande importância
das pequenas e médias empresas na subsistência da economia brasileira e é por
isto que a Codego possui políticas de incentivo e subsídio às empresas de
pequeno e médio porte por meio de desoneração de até 90% para aquisição de
áreas em nossos distritos para que novas indústrias possam ser instaladas”.

Essa é uma das ações adotadas dentro do planejamento
estratégico traçado pela Companhia para minimizar a crise causada pela Covid-19
e apresentado durante o evento.

Por meio de estudos e projeções realizadas com o corpo
técnico, a direção da Companhia desenvolveu outros programas e atividades,
inclusive com um Perfil Econômico Populacional do Estado de Goiás para obter um
diagnóstico e, de maneira estratégica e planejada, tomar decisões mais
assertivas para atenuar os efeitos pandêmicos e fomentar o crescimento
econômico de Goiás.

“A partir de nossos estudos, lançamos o programa Rota
Turística Comercial de Goiás, que está concedendo investimentos para
implantação de quatro outlets em cidades goianas para desenvolver o comércio
varejista e de bens de consumo no interior do Estado, tais como: vestuário e
calçados, artesanatos, móveis, eletrodomésticos, informática, dentre outros, e
estimular o consumo no interior do estado. Além disso, o Programa irá permitir a
geração de novos postos de trabalho, a regularização do trabalho e de empresas
informais”, disse o presidente da estatal.